Fazer psicoterapia é um sinal de coragem

Já parou para pensar na quantidade de vivências que teve e tem em seus dias, que envolveram momentos de inúmeros sentimentos, angústias, inconstâncias, contradições? A nossa vida é repleta disso, de forma contínua. Somos invadidos de questões o tempo todo ao nosso redor e dentro de nós. Muitas vezes, não paramos para refletir, são coisas que vêm e vão de forma automática. Vamos “acumulando” tudo isso sem parar por um momento.

A Psicoterapia é a oportunidade de parar. É a possibilidade de reservar um tempo da semana para si mesmo, para se olhar, para refletir, relembrar, rever, compreender, respeitar, … É abrir o caminho para encontrar em si recursos para lidar com as dores, incômodos, sintomas.

Falar sobre questões difíceis, que muitas vezes não sabemos nem como explicar, gera desconforto. É preciso ter coragem para decidir embarcar nessa jornada, encarando a si próprio, aceitando e modificando. Não precisamos ser fortes o tempo todo. Saber reconhecer quando se precisa de ajuda é um ato de autocuidado.

O processo psicoterapêutico ocorre através da relação entre psicólogo e paciente, que é pautado na confiança, no vínculo e no sigilo. Através de uma escuta qualificada, o profissional proporcionará um ambiente acolhedor e empático, sem julgamentos. O paciente fica convidado a contar sobre o que quiser, acessando diversas partes suas, podendo debruçar-se sobre suas histórias e compreende-las, reconstituir fatos e memórias, entender emoções e sentimentos.

Mais do que nos entendermos melhor, a psicoterapia possibilita ampliar nossa visão de mundo, dando outros sentidos aos acontecimentos, ressignificando-os. É possível melhorar os relacionamentos, crescer pessoal e emocionalmente, e obter maiores condições para lidar com as adversidades da vida.

“Não podemos nos curar do que não aceitamos como parte de nós mesmos.” Sigmund Freud

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